quarta-feira, 9 de abril de 2014

SISTEMA EDUCATIVO NACIONAL DE BRASIL

SISTEMA EDUCATIVO NACIONAL DE BRASIL
11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira.
Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional esteve agregada ao ensino de 2º grau (atual ensino médio), quando então passou a ter identidade própria, cuja característica marcante é a sua capacidade de integrar-se «às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia», com vistas a conduzir o educando «ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva» (LDBEN, art. 39).
Num país como o Brasil, que apresenta diversidades físicas, socioculturais e econômicas marcantes, o modelo educacional adotado para a profissionalização tinha de ser flexível. Os novos currículos voltaram-se para atender tanto ao mercado nacional como às características das diferentes regiões brasileiras, além de se adaptarem às exigências dos setores produtivos.
O objetivo é criar cursos que garantam perspectivas de trabalho para os jovens e facilitem seu acesso ao mercado; que atendam, também, os profissionais que já estão no mercado, mas sentem falta de uma melhor qualificação para exercerem suas atividades, e, ainda, sejam um instrumento eficaz na reinserção do trabalhador no mercado de trabalho.
A formação profissional não se esgota na conquista de um certificado ou diploma. A nova política estabelece a educação continuada, permanente, como forma de atualizar, especializar e aperfeiçoar jovens e adultos em seus conhecimentos tecnológicos.
11.1 OBJETIVOS GERAIS
A educação profissional, a partir da LDBEN, passou a ser considerada complementar à educação básica, podendo ser desenvolvida em escolas, em instituições especializadas ou no próprio ambiente de trabalho. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
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11.2 FORMAS E INSTITUIÇÕES QUE OFERECEM A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A educação profissional pode ser oferecida pelas escolas técnicas federais, estaduais, municipais e privadas, sendo que, nestas últimas, estão incluídos os estabelecimentos do chamado Sistema S (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI; Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC; Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR; Serviço de Apoio à Pequena e Microempresa – SEBRAE) e instituições empresariais, sindicais, comunitárias e filantrópicas.
11.3 ACESSO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: IDADE E CICLOS
O acesso à educação profissional é possível ao aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, assim como ao trabalhador em geral.
A legislação em vigor no Brasil classifica a educação profissional em três níveis:
Básico: modalidade de educação não-formal e de duração variável, destinada a proporcionar ao cidadão trabalhador, independentemente da escolaridade prévia, conhecimentos que lhe permitam a qualificação, requalificação e atualização para o exercício de funções demandadas pelo mundo do trabalho, compatíveis com a complexidade tecnológica do trabalho, o seu grau de conhecimento técnico e o nível de escolaridade do aluno.
Técnico: destinado a jovens e adultos que estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio, mas cuja titulação pressupõe a conclusão da educação básica de 11 anos.
Tecnológico: destinado à formação superior, tanto de graduação como de pós-graduação, de jovens e adultos.
11.4 MARCO CURRICULAR: CONTEÚDOS, ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS E CARGA HORÁRIA POR ÁREAS OU MATÉRIAS
Em termos curriculares, a legislação educacional prevê a atenção aos seguintes elementos:
• Currículos baseados em competências requeridas para o exercício profissional.
• Articulação e complementaridade da educação profissional de nível técnico com o ensino médio.
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• Oferta de cursos sintonizada com as demandas do mercado, dos cidadãos e da sociedade.
• Diversificação e expansão da oferta, tanto de cursos técnicos e tecnológicos quanto de cursos de nível básico, que atendam à qualificação, requalificação e atualização do trabalhador.
• Vínculo permanente com o mundo do trabalho e a prática social.
• Currículos flexíveis, em módulos, possibilitando itinerários diversificados, acesso e saídas intermediárias e atualização permanente.
• Ensino contextualizado, que supere a dicotomia entre teoria e prática.
• A prática profissional constitui e organiza o desenvolvimento curricular.
• Competências profissionais adquiridas fora da escola passam a ser reconhecidas para fins de continuidade dos estudos de nível técnico, a partir da avaliação realizada pela instituição formadora.
A legislação brasileira para a educação profissional estabelece que os cursos de nível básico, abertos a qualquer pessoa interessada, independentemente de escolaridade, possuem duração variável e são destinados a qualificar, requalificar e reprofissionalizar trabalhadores, não estando sujeitos à regulamentação curricular; os cursos técnicos têm organização curricular própria e são destinados a habilitar alunos que estão cursando ou já concluíram o ensino médio; os tecnológicos, por sua vez, são cursos de nível superior. Tanto os cursos técnicos quanto os tecnológicos estão estruturados em áreas profissionais para atender aos diversos setores da economia.
11.5 MECANISMOS DE AVALIAÇÃO, PROMOÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Atualmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais está desenvolvendo um programa para certificação de competências profissionais, cuja implementação deverá ser iniciada no segundo semestre do ano de 2002.
11.6 DOCENTES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: REQUISITOS LEGAIS, NÍVEL DE ESCOLARIDADE
Os docentes, para atuarem na educação profissional para o ensino técnico, devem ter formação de nível superior, em curso de licenciatura, de
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graduação plena em universidades e institutos superiores de educação. Para o nível tecnológico a exigência é especialização, mestrado ou doutorado.
11.7 DADOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
11.7.1 População matriculada (por dependência, localização e sexo)
Responderam ao primeiro Censo da Educação Profissional, realizado em 1999, 3.948 instituições que ofereciam cursos de educação profissional de acordo com a Lei n.º 9.394/96 e o Decreto n.º 2.208/99. A maioria dos estabelecimentos era de caráter privado (67%) e, entre os públicos, destacavam-se os estabelecimentos estaduais (20%). A rede municipal era responsável por 9% dos estabelecimentos e a federal, por 4%.
Nos cursos de educação profissional estavam matriculados 2,8 milhões de estudantes, sendo que o nível básico concentrava o maior número de matrículas (71,5%). Já os níveis técnico e tecnológico detinham, respectivamente, 25,1% e 3,4% das matrículas (tabela 53).
Tabela 53
MATRÍCULAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, SEGUNDO A DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA, BRASIL, 1999
Níveis
Dependência administrativa
Total (%)
Básico
(%)
Técnico
(%)
Tecnológico (%)
Pública
25,0
13,4
56,4
39,1
Federal
6,4
3,6
14,1
10,7
Estadual
14,5
5,9
37,2
27,3
Municipal
4,1
3,9
5,2
1,0
Privada
75,0
86,6
43,6
60,9
Fonte: MEC/INEP/SEEC.
Por setor de atividade, observa-se que os cursos na área de serviços apresentaram o maior número de matrículas. Cerca de um terço das matrículas estava concentrada nos cursos de Informática e de Administração e Negócios.
Em 1999, segundo dados do IBGE, 43,1% dos ocupados estavam ligados ao setor de serviços. Este setor e o de comércio registraram os maiores crescimentos em termos de novos postos criados. No período entre 1992 e 1999, o setor de serviços apresentou um crescimento de 20,5% no total de ocupados.
A agropecuária agregava 24,1% do total de ocupados, seguida da indústria e do comércio, que detinham, respectivamente, 19,3% e 13,4% do total dos empregos no país em 1999.
Em alguns setores, como a agropecuária, o número de matrículas na educação profissional não está diretamente relacionado à sua expressão em
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termos do número de ocupados. A explicação pode estar relacionada ao fato de os cursos na área de serviços, como os de Informática e Administração, permitirem uma qualificação com aplicabilidade mais generalizada.
A quantidade de mulheres matriculadas na educação profissional é menor do que a de homens, ao contrário do que foi detectado no Censo da Educação Básica e do Ensino Superior. Enquanto na soma do ensino fundamental, médio e superior as mulheres representam 50,3% do total de alunos, na educação profissional elas representam 39,3%, totalizando 1,1 milhão de mulheres em cursos direcionados ao mercado de trabalho.
Entre todos os níveis e setores, as mulheres são maioria apenas no setor de serviços do nível técnico, onde elas representam 52,5% do total das matrículas. Essa diferença deve-se, principalmente, à maior concentração de alunas nos cursos de Administração, Contabilidade e Saúde. Nos níveis básico e tecnológico, como a matrícula era maior em cursos voltados para atividades tradicionalmente exercidas pelos homens, a presença das mulheres não passava de 36%.
De acordo com os números do Censo, as mulheres são maioria apenas em algumas áreas do setor de serviços. Na Saúde elas representam 72,7% da matrícula e no Turismo e Hospitalidade, 62,5%. Nessas duas áreas, as mulheres estão em maior número nos três níveis da educação profissional (tabela 54).
Tabela 54
MATRÍCULAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, SEGUNDO ÁREA E SEXO, BRASIL, 1999
Matrículas
Nível
Área
Total
Homens
Mulheres
Básico
Total
2.045.234
1.176.143
733.323
Agropecuária
59.686
42.119
11.833
Indústria
485.454
376.317
90.249
Comércio
82.907
69.267
12.530
Serviços
1.417.187
688.440
618.711
Técnico
Total
716.652
376.415
297.349
Agropecuária
55.914
42.383
8.593
Indústria
178.209
136.775
35.673
Comércio
3.434
2.087
1.301
Serviços
479.095
195.170
251.782
Tecnológico
Total
97.249
64.440
31.781
Agropecuária
625
453
172
Indústria
26.713
21.153
5.340
Serviços
699.111
42.834
26.269
Fonte: MEC/INEP/SEEC.
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Em outras duas áreas oferecidas apenas nos níveis básico e técnico, as mulheres também somam mais da metade da matrícula. Em Imagem Pessoal, elas representam 80,4% dos alunos e em Artes, 63,7%.
Dos três níveis da educação profissional em 1999, o básico concentrava um maior número de matrículas, representando 71,5% do total. Os níveis técnico e tecnológico tinham 717 mil e 97 mil alunos, respectivamente, de acordo com os dados da tabela 55.
Tabela 55
MATRÍCULAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, POR NÍVEL, BRASIL E REGIÕES, 1999
Matrículas por nível de educação profissional
Brasil e regiões
Total
%
Básico
%
Técnico
%
Tecnoló-gico
%
Brasil
2.859.135
100
2.045.234
100
716.652
100
97.249
100
Norte
125.042
4,4
88.564
4,3
33.619
4,7
2.859
2,9
Nordeste
455.730
15,9
353.734
17,3
95.064
13,3
6.932
7,1
Sudeste
1.569.991
54,9
1.092.694
53,4
413.471
57,7
63.826
65,6
Sul
533.941
18,7
378.677
18,5
136.082
19
19.182
19,7
Centro-Oeste
174.431
6,1
131.565
6,4
38.416
5,4
4.450
4,6
Fonte: MEC/INEP/SEEC.
Em todos os níveis da educação profissional havia uma forte concentração da matrícula na Região Sudeste, que detinha 54,9% do número total. A Região Sul participava com 18,7% do total das matrículas.
Nos cursos direcionados ao mercado de trabalho, em 1999, estavam matriculados, em todo o país, 2,8 milhões de alunos. A qualificação no país apresentava-se mais intensa no setor de serviços, onde estão 68,8% das matrículas, levando-se em conta os níveis básico, técnico e tecnológico da educação profissional. Na seqüência, aparecia a indústria, com 24,1%, seguida pela agropecuária e pesca, com 4,1% dos alunos. Em último, na distribuição da matrícula, estava o setor de comércio, com 3% do total (tabela 56). O Censo revelou, também, que existiam 33 mil cursos de educação profissional no Brasil, sendo que a maioria, 83,5%, estava voltada para o nível básico. Nesse nível de ensino, pela grande quantidade e diversidade de cursos oferecidos, a coleta de informações e o cadastro das instituições deverão ser aprimorados gradativamente com os próximos levantamentos. O nível técnico tinha cinco mil cursos em todo o país e o tecnológico, 433. O curso mais procurado era o de Informática, com 641 mil alunos matriculados nos três níveis.O número de instituições que ofereciam cursos profissionalizantes no Brasil era de 3.948. As que ofereciam cursos no nível técnico eram a maioria: 2.216. Em seguida estavam as instituições que tinham cursos no nível básico, num total de 2.034, e apenas 258 instituições que ofereciam curso no nível tecnológico. Ressalta-se que uma mesma instituição pode oferecer mais de um nível de Educação.
As instituições privadas, em 1999, respondiam pela maioria das matrículas, sendo 87% no nível básico, 44% no nível técnico e 61% no nível
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tecnológico. No nível técnico, a participação da rede pública era maior, devido à presença mais acentuada das redes estadual e federal.
Tabela 56
PRINCIPAIS CURSOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM NÚMERO DE MATRÍCULAS, 1999
Níveis
Áreas
Total
(%)
Básico
(%)
Técnico
(%)
Tecnoló-gico (%)
Informática
22,4
22,6
16,8
59,2
Adm. e Negócios
10,5
10,9
10,6
2,4
Idiomas
9,0
12,6
Mecânica e Metalurgia
7,5
8,3
5,1
7,1
Elétrica e Eletrônica
5,8
3,7
11,2
9,6
Contabilidade
5,2
0,3
19,8
Saúde
4,2
1,8
11,4
1,9
Agricultura e Pecuária
3,8
2,6
7,6
0,6
Construção Civil
3,4
3,4
3,3
5,8
Serviços Pessoais
3,2
4,4
0,1
Fonte: MEC/INEP/SEEC.
11.7.2 Docentes (por dependência, localização e sexo)
Outra informação revelada pelo Censo é a de que cerca de 101 mil professores e instrutores atuavam na educação profissional do país. Do total de professores, 82,3% concluíram a graduação e 48,1% dos instrutores tinham nível superior completo.
11.8 Serviços adicionais da educação profissional
O Programa de Expansão da Educação Profissional (PROEP) é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que busca desenvolver ações integradas da educação com o trabalho, a ciência e a tecnologia, objetivando a implantação de um novo modelo de educação profissional que propicie a ampliação de vagas, a diversificação de oferta e a definição de cursos.
Teve seu marco inicial em 24 de dezembro de 1997, quando foi assinado, pelo governo brasileiro, um contrato de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de 250 milhões de dólares, aos quais se soma contrapartida nacional de mais 250 milhões de dólares, dos quais 50% são originários do orçamento do MEC e 50% do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), perfazendo um total de 500 milhões de dólares.
O Proep visa à implantação da reforma da educação profissional, especialmente no que diz respeito às inovações introduzidas pela LDBEN, abrangendo tanto a melhoria de aspectos técnico-pedagógicos como a
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expansão da rede de educação profissional mediante parcerias com os Estados e com instituições do segmento comunitário.
Entre os níveis de atuação do Proep situa-se o redimensionamento da educação profissional, envolvendo aspectos de adequação e atualização de currículos, oferta de cursos baseadas em estudos de mercado e contemplando, como itens financiáveis nos projetos escolares, a construção, a ampliação ou reforma de infra-estrutura, a aquisição de equipamentos e materiais de aprendizagem e a capacitação de recursos humanos.
Foram aprovados, de 1998 a 2000, 173 projetos de construção ou ampliação de escolas, em todas as Unidades da Federação, que beneficiam 230 mil alunos em cursos técnicos e 745 mil em cursos básicos profissionalizantes. O MEC tem investido na elaboração de planos de educação profissional e estudos de mercado de trabalho, sintonizando a oferta de cursos com a demanda do setor produtivo.
11.9 REFORMAS EM CURSO
As metas do Plano Nacional de Educação relativas à educação tecnológica e formação profissional estão voltadas para a construção de uma nova educação profissional e para a integração das iniciativas:
• estabelecer, dentro de dois anos, um sistema integrado de informações, em parceria com agências governamentais e instituições privadas, que oriente a política educacional para satisfazer as necessidades de formação inicial e continuada da força de trabalho;
• [ampliar] a capacidade instalada na rede de instituições de educação profissional, de modo a triplicar, a cada cinco anos, a oferta de formação de nível técnico aos alunos nelas matriculados ou egressos do ensino médio;
• [ampliar a capacidade da rede instalada] de instituições de educação profissional, de modo a triplicar, a cada cinco anos, a oferta de educação profissional permanente para a população em idade produtiva e que precisa se readaptar às novas exigências e perspectivas do mercado de trabalho;
• estabelecer parcerias entre os sistemas federal, estaduais e municipais e a iniciativa privada, para ampliar e incentivar a oferta [...];
• reorganizar a rede de escolas agrotécnicas, de forma a garantir que cumpram o papel de oferecer educação profissional específica e permanente para a população rural.

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Histórico EBPV



HISTÓRICO DA ESCOLA BATISTA PEDRAS VIVAS

 

A Escola Batista Pedras Vivas comemorou, dia 12 de Fevereiro, 13 anos com a celebração de mais um ano de vida, existe nostalgia, pois, não se pode esquecer uma trajetória educacional tão exaustiva e tão gratificante.

A Escola Batista Pedras Vivas foi fundada no dia 30 de junho do ano de 1995, pela sua diretoria de implantação Alvinéa Peixoto dos Santos, por sua Diretoria Geral Ediane Ferreira de Castro Cavalcante e pelas coordenadoras: Ana Cristina Borges dos Santos e Ivone Macêdo de Avelar Moraes.

A Escola Batista Pedras Vivas recebeu este nome fundamentada na palavra de Deus que diz: “Chegando-vos para ele, pedra viva, rejeitada na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas sois edificados  como casa espiritual, 1ª Pedro 2: 4 – 5.

“Somos Pedras Vivas construindo o saber e Ampliando o conhecimento”.

A Escola Batista Pedras Vivas oferece Educação Infantil ( Maternal , Jardim I e II) e Ensino Fundamental ( 1º ao 5º ano ) de acordo com a Lei nº 11.274, de 06 de Fevereiro de 2009 dispondo sobre a duração do Ensino Fundamental para 9 anos , no turno:  vespertino.

A Escola Batista Pedras Vivas conta com educadores especializados e com um Projeto Educacional aprovado por unanimidade pelo Conselho de Educação do Distrito Federal.

Embora possui um espaço físico limitado, possui uma Proposta Pedagógica arrojada e é incontestável um ponto de referência para outros estabelecimentos  de ensino  por ser uma escola de vanguarda e por apresentar resultados significativos  por parte dos alunos. Conhecida principalmente pela sua tradicional educação cristã, pois seu quadro de professores e alunos se destaca pela formação de valores éticos, solidários e promotores da paz.

“Queremos a alegria de nossas crianças no cotidiano escolar e um mundo onde as crianças, que são as preferidas de Deus, possam viver e se colocar em harmonia e paz.

Um mundo seguro em que as famílias sejam alicerces e, desta forma segura e feliz para toda a sociedade.”

Ao completarmos 13 anos de funcionamento ininterruptos, com imensa alegria e agradecidos ao Senhor por tantas bênçãos derramadas e a grande oportunidade de colaborarmos com os pais ministrando uma educação cristã centrada em valores morais e fundamentalmente sólidos dentro dos preceitos bíblicos.

Nestes 13 anos de existência afirmamos somos “Pedras Vivas” em prol da educação alicerçada no amor e na capacidade humana e no desenvolvimento global do indivíduo.

A Escola Batista Pedras Vivas, 13 anos, festejando e homenageando Sobradinho 49 anos.

Esta cidade merece uma educação de qualidade e que promova a dignidade da pessoa humana.

Aqui moramos, educamos nossos filhos, edificamos nossas famílias, construímos o reino de Deus e fortalecemos os valores educacionais de nossos alunos com um convívio salutar intelectualmente elevado e feliz.

Temos o privilégio de trabalhar educando crianças e jovens com ideais sólidos e saudáveis como os nossos e como acreditamos ser a vontade de Deus.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Plano de Aula

Escola Batista Pedras Vivas
Disciplina: Projeto Multidisciplinar com Enfoque em Língua Portuguesa
Série/Turma: Segundo Ano do Ensino Fundamental
Professora: Odinéia
Data de Início: 12/03/2012


Objetivos
Habilidades/ Competências
Conteúdos
Estratégias/ Procedimentos
Recursos Didáticos/ Atividades
Cronograma
Avaliação
- Ouvir e ver as imagens do conto: A Pequena Sereia.
- Refletir sobre a poluição do meio ambiente e jogar o joguinho da despoluição.
- Fazer a releitura do conto.
- Ver a animação do portal do professor e formar frases sobre o filme.
- Narrar coletivamente o filme enquanto a professora registra no quadro e os alunos irão copiar no caderno.
- Plantar e observar o feijãozinho.
- Trabalhar com o projeto de reciclagem.
- Realizar diferentes textos e poemas para o chá poético.
- Leitura oral.
- Comentários orais e escritos.
- Diálogo sobre a poluição ambiental.
- Filme de animação muda para inserir o texto.
- Narração coletiva e criação de textos.
- Relatório sobre o pé de feijão.
- Narrar a visita do Quico (boneco de alpiste e serragem).
 - Reciclar objetos.
- Produção textual.
- Conversa informal.
- Diálogo em sala.
- Assistir filmes e vídeos para comentar e criar textos.
- Jogar o joguinho da despoluição da página do Greenpeace.
- Observar e relatar as fases de desenvolvimento do pé de feijão.
- Apreciar os textos produzidos.
- Valorizar a opinião dos colegas e dialogar.
- Propor brincadeiras.
- Cuidar do Quico e relatar a experiência com ajuda da família.
- Produzir textos para o chá poético.
- Quadro
- Livros de literatura.
- Vídeos.
- Jogos.
- Materiais reciclados.
- Recorte e colagem.
- Construção de objetos feitos de sucata.
- Produção de frases e textos.
- Culminância com o chá poético.
A realização do projeto multidisciplinar,
acontecerá em todo o decorrer do ano letivo de 2012.
 A avaliação do projeto dar-se-á
Ao longo do processo de desenvolvimento do mesmo. Através das produções escritas dos alunos, da participação oral durante as aulas. Do portfólio com as atividades (mais relevantes) selecionadas nos bimestres para serem inseridas neste e demonstram a trajetória da aprendizagem dos alunos.
Este portfólio terá uma introdução explicando a relevância dos trabalhos realizados e os conteúdos desenvolvidos, comentários breves sobre cada página e postagem e a autoavaliação da criança, isto é, o que ela já sabe e suas dificuldades.
 Há que se considerar que a avaliação não se limita a medir o desenvolvimento dos alunos, mas para servir de parâmetro e repensar por parte do professor. Verificando- se o alcance dos objetivos e fazendo o replanejamento.


Referências Bibliográficas do Projeto
VIEIRA, Maria Amélia; GALVÃO. Rute Souza; Viver Valores – 3º ano / segunda série/ Ciências; Editora Construir – 1998 revisões 2102 páginas 94 a 102.1